sábado, 16 de dezembro de 2017

O QUE É A PALETIZAÇÃO DE CARGA?

Umas das maneiras mais comuns de se unir e condicionar uma carga é por meio da paletização: um processo onde caixas, sacos, ou volumes, são empilhados uns sobre os outros, em uma base, geralmente feita de madeira, plástico ou metal.
Você pode também checar nosso artigo explicando sobre Unitização de Cargas - Formas de acondicionamento de mercadorias para transporte de containers, para entender melhor o que é uma carga paletizada e quais as vantagens e desvantagens de realizar o transporte de cargas unitizadas dessa forma.
A paletização é feita para que os materiais que formam o estoque sejam estabelecidos no intuito de que o espaço seja otimizado, mantendo-o o mais organizado possível. Além disso, a unitização de diversos volumes menores em um pallet facilita a movimentação dos mesmos, proporcionando rapidez e agilidade no terminal de carga, armazem da transportadora ou fabrica do cliente. Também para acondicionamento em containers que serão preparados para serem embarcados, ou para serem armazenados em um recinto alfandegado à espera da liberação da receita federal para realização do  transporte da carga.
Durante a paletização, alguns procedimentos são essenciais para que a segurança da sua carga seja preservada. Alguns deles são:
  • Empilhamento: Quanto mais volumes na base, melhor. Portanto, caso haja caixas de diferentes tamanhos, é aconselhável iniciar-se pelas menores para que se tenha um número maior delas na parte de baixo e melhorar a estabilidade do empilhamento.
  • Stretch: Uma técnica, que é utilizada para envelopar a mercadoria, é utilizar a fita de proteção stretch (a mesma que vemos em aeroportos para proteger a mala de furtos e danos). Ao passar a fita, diminui-se as chances da mercadoria cair com algum balanço, ou ter a caixa danificada, e também se torna mais seguro e eficiente ao realizar movimentações com empilhadeira.
  • Altura: É importante e indicado que altura máxima do empilhamento da mercadoria seja de até 1,90m.

Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 04/12/2017 - Edição 027

domingo, 24 de setembro de 2017

Bitrenzão grade baixa Guerra

Comprimentos disponíveis dos implementos: 8,60 x 12,53 m 
                                                                            9,35 x 11,50 
                                                                                11,40 x 13,50








Obs: 
Na medida 8,60 m x 12,53 m, a tara é 7100 no dianteiro e 6650 no traseiro



quarta-feira, 6 de setembro de 2017

7 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL EM CAMINHÕES

1. Calibre os pneus
Sempre é válido reforçar, rodar com os pneus em calibragem inadequada pode afetar o desempenho do veículo e fazer com que o motor tenha de trabalhar mais, aumentando o consumo de combustível. Assim, cuide para que na manutenção dos veículos este item seja devidamente atendido.
2. Não exceda a carga do veículo
Além de ser uma prática ilegal e altamente perigosa, o transporte com excesso de peso nos veículos também exige que o motor trabalhe mais aumentando consequentementeo gasto comcombustível.
3. Não dirija em ponto morto
Apesar de alguns motoristas acreditarem que essa prática ajuda a economizar combustível, dirigir em ponto morto pode causar justamente o oposto: aumentando o consumo. Isso acontece devido ao sistema de injeção eletrônica entender que o veículo está em marcha-lenta, o que resulta num pedido de combustível maior por parte do sistema. Assim, em quinta marcha, por exemplo, a rotação sobe e o sistema da injeção eletrônica entra em ação. Ele entende que o motor está funcionando por meio de um embalo e como não há aceleração, ele corta a passagem de combustível.
4. Realize a troca de marcha corretamente
Trocar de marcha no momento ideal ajuda a evitar acelerações desnecessárias ou a perda de velocidade. Importante ressaltar também que, muito além de tratar apenas da mera manutenção dos veículos da frota de caminhões, esta é uma questão de segurança imprescindível para a sua equipe
5. Realize manutenções periódicas
As manutenções periódicas ajudam a encontrar determinados problemas antecipadamente para que seja possível realizar o conserto antes que eles se desenvolvam e acarretem em maiores prejuízos. Isso acontece porque algumas peças — como o filtro de ar e o filtro de combustível — contribuem para o aumento do consumo de combustível quando não estão funcionando adequadamente.
6. Mantenha uma rede de postos confiáveis para abastecimento
Infelizmente, os gestores de frotas estão acostumados a lidarem com combustíveis de má qualidade, fornecedores duvidosos, entre outros fatores recorrentes. Portanto, é importante desenvolver contatos estratégicos e criar uma verdadeira rede de postos confiáveis e parceiros, de forma a saber a procedência do combustível e ter a confiança em sua qualidade.
7. Planeje as rotas
O planejamento das rotas ajuda a traçar caminhos otimizados, levando em consideração, claro, os aspectos mais evidentes, como as condições das vias, o trânsito local e até mesmo restrições de veículos.
Nenhuma dessas dicas será útil se os motoristas não forem conscientizados a respeito dos cuidados com o veículo e da direção adequada.
Para conseguir economizar combustível é essencial mudar algumas rotinas, fazer um planejamento e segui-lo. Entretanto, também é primordial que essa ideia seja transmitida à equipe e que a economia faça parte do dia a dia de toda a transportadora.
Fonte: Busvision

domingo, 3 de setembro de 2017

GERENCIAMENTO DE RISCOS NO TRANSPORTE DE CARGAS

O gerenciamento de riscos nas operações de transporte de cargas é fundamental para que sua empresa consiga reduzir custos e encantar seus clientes. Quanto menores forem os índices – pode acreditar – a vontade de fechar o acordo de fretamento com sua empresa será inversamente maior.
O que as grandes organizações já entenderam, é que o processo de gerenciamento de riscos não começa no carregamento do frete e termina com a chegada da carga a seu destino
. Não! O verdadeiro gerenciamento de riscos já começa no recrutamento de sua equipe de colaboradores e continua no pós-venda, garantindo, assim, o controle de todo o processo de gestão, desde a abertura da garagem até a chegada do produto às instalações do cliente.
Continue a leitura e entenda como gerir o verdadeiro ciclo de gestão riscos nas operações de transporte. Vamos lá!
O planejamento de gerenciamento de riscos no transporte de cargas
O gerenciamento de riscos propriamente dito pode ser dividido em quatro etapas:
  1. Identificação dos riscos;
  2. Análise dos riscos;
  3. Avaliação dos riscos;
  4. Tratamento para minimizar as possibilidades de acidentes e incidentes.
As fases de identificação, análise e avaliação dos riscos é feita da seguinte forma: considera-se o valor da carga, as condições do trajeto – qualidade das estradas e índices de violência – para, então, escolher a melhor equipe para execução da entrega.
A parte de tratamento corresponde ao reconhecimento e à implementação das soluções tecnológicas e medidas preventivas que poderão reduzir os riscos identificados. Para tanto, boas empresas de transporte de carga costumam utilizar as seguintes ferramentas:
  • Sistemas de rastreamento via GPS;
  • Monitoramento da frota via sistema de câmeras embarcadas ou DVR Veicular;
  • Escolta, se preciso;
  • Rotograma falado.
Não é um processo simples, afinal de contas, diversos pontos devem ser observados, como custos, segurança, monitoramento da equipe e do veículo e atendimento ao cliente.
Sendo assim, trata-se de uma ação que requer precisão cirúrgica para dar certo.
Soluções tecnológicas no gerenciamento de riscos
Os recursos tecnológicos permitem que sua empresa execute com rapidez e assertividade o processo de monitoramento dos colaboradores e do veículo, o que propicia, também, a redução de custos com eventuais danos à carga, multas ambientais e processos judiciais, conforme já mencionamos neste texto. Aliás, existem ferramentas capazes de diminuírem consideravelmente os gastos em cada operação.
É o caso do computador de bordo, um dispositivo que concede informações sobre a quantidade de combustível consumida durante o trajeto e o número de freadas, por exemplo.
Com esses dados, você pode descobrir se o colaborador seguiu ou não as orientações de direção e entender a razão de tal comportamento, visando a melhoria por meio de treinamentos e descobrindo novas alternativas para tornar suas instruções mais claras.
Contudo, o gerenciamento de riscos enquanto processo operacional da empresa, não termina no momento em que um planejamento completo é traçado e o caminhão sai da garagem. Tampouco começa com a identificação de riscos.
Na verdade, a prevenção de riscos nunca é plena. Ela deve buscar sempre a redução dos índices de acidentes, furtos, multas e tudo o mais que “sugue” as reservas financeiras do negócio.
Descarregamento e atendimento: duas vias para o sucesso
Pode-se dizer que o descarregamento é a última parte do processo de gerenciamento de riscos. Afinal de contas, a carga já foi entregue e o serviço praticamente concluído.
Mas, é aqui que começa o verdadeiro trabalho de identificação de eventuais falhas que tenham ocorrido durante o trajeto, reiniciando o ciclo de identificação de novos riscos, análise, avaliação e procura por ferramentas e métodos que possam minimizar problemas e maximizar ainda mais o desempenho.
Nessa etapa, é fundamental ouvir o que o cliente tem a dizer, além de conferir os relatórios gerados pelas soluções tecnológicas e pela avaliação do gestor de operações. O atendimento dará insights para mais correções, demonstrando que sua empresa se importa com a opinião do cliente e aumentando suas chances de fidelização. Nada mal, não é?
Fonte: Busvision 
Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 30/05/2017 - Edição 021

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Rodotrem 11 eixos canavieiro Librelato

* Respeita o comprimento máximo de 30 m
* PBTC de 91 t
* 180 m³ de cana picada (seu peso médio por m³ é aproximadamente 350 kg, multiplicando por 180 chega-se a 63 t)




sábado, 5 de agosto de 2017

Rodotrem tanque Randon Multi-setas

     
      Capacidades:

     * 57.000 l quando abastecido com biodiesel
     * 58.000 l com diesel
     * 60.000 l com etanol 
     *62.000 l com gasolina

     * Primeiro implemento pesa 6550 kg, o dolly 2840 kg e o último, 6360 kg.







Eis o sistema multi-setas, uma referência ao encher.


quarta-feira, 5 de julho de 2017

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS PERIGOSAS (PARTE 2/2)

Durante o transporte da carga, tanto de container quanto de carga solta, todo veículo deve ser devidamente identificado com rótulos de risco e painéis de segurança. Os painéis de segurança são retangulares e de cores laranja, contendo o número ONU e o número de risco do produto a ser transportado.
Número ONU: Trata-se de um número composto por quatro algarismos, que deve ser fixado na parte inferior do Painel de Segurança, servindo para a identificação de uma determinada substância ou artigo classificado como perigoso.
Número de Risco: São os números que indicam a categoria e a intensidade do risco, e são formados por dois ou três algarismos. A relevância do risco é registrada da esquerda para a direita. Os algarismos que compõem os números de risco têm o significado de acordo com sua classe de risco.
Exemplo:
painel
 Classe de Risco: 9
Classe: Substâncias Perigosas Diversas
Nº de Risco: 99
Nº ONU: 3257
Descrição: Líquido a Temperatura Elevada, a 100ºC ou mais (incluindo metais fundidos, sais fundidos etc.)
Os rótulos de segurança são em formato de losango, onde estão estipulados os símbolos gráficos e sua respectiva cor, que corresponde à classe do produto. Ao todo são 9 classes, algumas delas divididas em subcategorias. Na tabela abaixo é possível identificar todas elas:

ClassificaçãoPlacas de Risco
Classe 1
Explosivos
 1
Classe 2
2.1 Gases Inflamáveis; 
2.2 Gases Não-Inflamáveis; 2.3 Gases Tóxicos
 2.1   2.2   2.3
Classe 3
Líquidos Inflamáveis
 3
Classe 4
4.1 Sólidos Inflamáveis; 4.2 Sujeitas à combustão espontânea; 4.3 Em contato com a água emitem gases inflamáveis
 4.1   4.2   4.3
Classe 5
5.1 Substâncias Oxidantes; 5.2 Peróxidos Orgânicos
                   5.1 Sem Título 1
Classe 6
6.1 Substâncias Tóxicas; 6.2 Substâncias Infectantes
                    6.1  6.2
Classe 7
Material radioativo
 7
Classe 8
Substâncias corrosivas
 8
Classe 9
Substâncias e Artigos Perigosos Diversos
 9

É importante que a sinalização de containers, baús e carretas seja adequada, de forma a garantir a segurança da carga, do motorista e de terceiros durante todo transporte da mesma.

sábado, 1 de julho de 2017

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS PERIGOSAS (PARTE 1/2)

O transporte de cargas perigosas, ou cargas IMO, requer diversos tipos procedimentos, documentais e de segurança, para que seja executado de maneira adequada.
Dessa forma, no artigo de hoje vamos discorrer sobre os principais aspectos e exigências previstos na legislação que rege o transporte rodoviário de cargas perigosas.
As primeiras exigências referem-se aos motoristas. Seja no transporte de containers ou cargas soltas, o condutor do veículo que estará transportando as substâncias perigosas necessita, obrigatoriamente
, estar portando kit de segurança, ser capacitados, tendo o curso MOPP, e possuir uma documentação, a qual deverá ser levada durante a viagem, que comprovará que o mesmo está apto a fazer esse tipo de transporte.
Para as transportadoras, é necessário obter licenças, que são específicas para cada tipo de carga, de acordo com a região onde será realizado o transporte e o órgão municipal, estadual e/ou federal que controla determinado tipo de substância. Dentre elas, podemos citar:
Polícia Federal: Autorização de transporte de produtos químicos através da Divisão de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos (DCPQ)
Polícia Civil: Alvará para transporte e depósito de cargas perigosas.
Exército: é necessário obter uma autorização específica do exército para transporte de armas, munições e explosivos.
IBAMA: em casos de transporte de substâncias perigosas para o meio ambiente.
LETPP (Licença Especial de Trânsito de Produtos Perigosos): licença específica para transporte de carga perigosa dentro do município de São Paulo. Válida por um ano, deve ser tirada para cada veículo, e não por empresa/transportadora/motorista.
Para saber se uma transportadora possui uma LETPP válida, é necessário fazer uma requisição fundamentada encaminhada ao Diretor do Departamento e Operação do Sistema Viário (DSV).
Na segunda parte do artigo vamos falar sobre as classes de cargas perigosas e as formas como são identificadas e sinalizadas. Até lá!

Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 10/05/2017 - Edição 019

segunda-feira, 26 de junho de 2017

terça-feira, 20 de junho de 2017

CATEGORIAS DE TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS DE CARGAS

O transporte de cargas é uma área que requer muita responsabilidade e profissionais realmente preparados para exercerem suas funções. Além disso, é extremamente necessário que todos os equipamentos (caminhões, containers, etc.) estejam sempre bem conservados e verificados para serem operados.  Por isso, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) exige, para os motoristas e transportadoras, uma identificação de transporte que comprove que o veículo está reconhecido e aprovado para fazer o transporte de cargas.
antt tac
Identificação de registro de tranpostadores da ANTT
Essa identificação é conhecida como RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga) e é o certificado nacional que identifica o tipo de inscrição que o veículo se adequa, e é obrigatório para todo transportador de carga remunerado, que presta serviço de transporte mediante cobrança de frete.
Assim que o veículo é aprovado, é aplicado um adesivo, colocado na porta do mesmo, que identifica em qual categoria ele se encaixa. Existem três tipos de categorias: 
CTC – Cooperativa de Transporte de Cargas: o registro é feito no nome da empresa cooperativa, não em nome dos caminhoneiros associados.
ETC – Empresa de Transporte de Cargas: para o registro, a empresa deve ter sede no Brasil, possuir o transporte de cargas como atividade econômica e ter ao menos um veículo automotor de carga registrado no país. A identificação se aplica a todos os tipos de veículos que a transportadora possuir, desde veículos leves até carretas pesadas.
TAC – Transportador Autônomo de Cargas:identificação para todo tipo de motorista autônomo que tem o transporte como sua principal fonte de renda.Para registro, é necessário comprovar ser proprietário de pelo menos um veículo registrado em seu nome e comprovar ter experiência de ao menos três anos na atividade, ou ser aprovado por um curso e possuir uma licença para exercê-la. 

Para checar se uma transportadora está com RNTRC válido, basta acessar, periodicamente, a consulta pública da ANTT:http://consultapublicarntrc.antt.gov.br/consultapublica 

Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 02/05/2017 - Edição 018

quarta-feira, 31 de maio de 2017

DEMURRAGE X DETENTION (PARTE 2/2)

No artigo anterior explicamos que a Demurrage e Detention é entendida de duas maneiras diferentes no exterior e aqui no Brasil. Na primeira parte abordamos as condições fora do Brasil. Neste artigo falaremos sobre a maneira com a qual é aplicada no aspecto nacional.
Definição no Brasil
Vamos, agora, definir ambos os termos como são compreendidos aqui no Brasil.
Demurrage: Cobrança de sobreestadia feita pelo armador quanto ao uso do container durante todo o processo de importação.
Exemplo: Free Time de 7 dias
          Descarga do navio     Devolução do terminal                 Demurrage
                05/04/2017                   15/04/2017                      3 dias
Diferente da outra forma de Demurrage, nesse caso a cobrança é aplicada sobre o uso do equipamento durante todo o processo de importação, a partir do momento em que o equipamento é descarregado do navio, até a devolução do mesmo após ser desovado na planta do cliente.
Detention: A cobrança é feita da mesma maneira que a Demurrage, porém no processo de exportação.
Exemplo: Free Time de 7 dias
                     Retirada                   Devolução                    Detention
                 15/04/2017                 23/04/2017                         1 dia
A partir do momento que a transportadora retira o container no terminal, começa a contar a Detention. O prazo é válido até que a mesma faça a devolução para o terminal, após ter sido estufado, para que o equipamento seja embarcado no navio.
Minimizando os Riscos
Para que cobranças indevidas de Demurrage e Detention sejam evitadas, o embarcador deve sempre solicitar à transportadora uma cópia da Minuta de Devolução do container. Dessa forma, ambos estarão resguardados no caso do armador questionar a data de devolução do container, evitando problemas e custos extras inesperados e improcedentes.
Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 24/04/2017 - Edição 017

segunda-feira, 22 de maio de 2017

DEMURRAGE X DETENTION (PARTE 1/2)

Se tem uma questão que toda transportadora deve se preocupar em uma operação de transporte de container, é com seus prazos. Existe prazo para enviar documentos, para agendar retirada em terminal, para entregar a carga na planta do cliente, e, tudo isso, se não cumprido, gera custos extras. É por isso que hoje vamos explicar a diferença entre Demurrage e Detention.
Primeiramente, é importante frisar que a Demurrage e Detention são entendidas no Brasil de forma diferente de como são compreendidas no exterior e, mesmo dentro do país, suas definições variam dependendo do armador.
Por isso dividiremos o artigo em duas partes para explicarmos como cada uma das formas é compreendida.
Vamos começar definindo o que seria, na teoria, a Demurrage.

Definição no Exterior
Demurrage: é a cobrança de sobreestadia que deverá ser paga pela transportadora/cliente referente a cada dia que o espaço de armazenagem do container no terminal foi utilizado além do estipulado (Free Time)* com o armador.
Exemplo: Free Time de 5 dias
Descarga do navio
Retirada do terminal
Demurrage
05/04/2017
15/04/2017
5 dias
Nesse caso, a transportadora tinha 5 dias para retirar o container sem que o prazo fosse extrapolado e, consequentemente, sem que fosse gerada cobrança extra. Portanto, a carga deveria ter sido retirada até o dia 10/04/2017 e, como esse prazo foi ultrapassado, a cobrança é feita por cada dia extra, ou seja, 5 dias.
Bom... agora que a carga foi retirada do terminal e iniciado o transporte do container, não precisamos nos preocupar com mais nada... certo?
Errado!
Assim como existe o prazo para a retirada o container, existe também um período para devolução do mesmo ao terminal. Caso esse período seja ultrapassado, haverá a cobrança de Detention.

Detention:  Ocorre quando a transportadora retira o container do terminal, porém não é devolvido dentro do prazo acordado.
Exemplo: Free Time de 5 dias
Retirada
Devolução
Detention
15/04/2017
23/04/2017
3 dias
Neste cenário, o container, que deveria ter sido devolvido no dia 20/04/2017, foi entregue 3 dias depois, e, por isso, irá incorrer o custo de Detention.
No entanto, no Brasil, a maioria dos armadores tem outro conceito com relação a tais termos, o que gera muita confusão.
No próximo artigo explicaremos como é entendido a Demurrage e Detention aqui no Brasil. Até lá!

Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 18/04/2017 - Edição 016

domingo, 30 de abril de 2017

Mercedes-Benz Actros 2651 6x4

Motor: OM-460LA, Euro 5, 13 l, com 510 hp à 1800 rpm, torque de 244 mkgf à 1100 rpm

Caixa: MB G330-12 automatizada, com 12 marchas (relações de 11,63 à 0,77)

Diferenciais: HD6+HL6, nas relações: 3,58 e 3,91

Entre-eixos: 3,30 e 3,60 m

CMT: 80 t



PS: Veículo que foi lançado em outubro de 2015 e aparece no top 10 de vendas atualmente, está fazendo mais sucesso que a versão antiga de 6 e 8 cilindros em V (2646_2655). Talvez se a MB tivesse colocado o motor OM460LA de 13 litros em 2009 teria mais frutos ainda. Vem com ASR, ABS, EDB, TopBrake e opcionalmente o freio hidráulico Retarder Voith R115HV.



"Shrek" e seus faróis polêmicos


510 hp_244 mkgf

Simplicidade e versatilidade MB

3,60 m de entre-eixos; aprox. 10.470 kg

Indo bem, grandes empresas adquirindo e trocando de marca.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

EMISSÃO DE CO2 NO TRANSPORTE DE CARGA

O transporte de carga está diretamente associado com poluição. A emissão de CO2, o gás de efeito estufa lançado no meio-ambiente pelos veículos na queima do combustível, tem deixado esse fato cada vez mais preocupante. 
O que torna esse cenário ainda mais agravante é o fato de os caminhões serem movidos apenas a diesel, o combustível mais poluente, por liberar uma grande quantidade de enxofre, além da idade dos caminhões e carretas que circulam pelas rodovias e estradas do país, que são muito acima do ideal. O indicado para as frotas brasileiras é uma idade média de 8 anos. Na tabela abaixo é possível ver a idades dos veículos transportadores de carga por categoria:
Operador        Idade Média
Transportador autônomo de cargas (TAC)          22,82 anos
Empresa de transporte rodoviário de cargas (ETC)          12,02 anos
Cooperativa de transporte rodoviário de cargas (CTC)          15,68 anos
Média nacional          18,85 anos
  Fonte: Journal of Transport Literature (http://www.scielo.br/pdf/jtl/v6n2/v6n2a13.pdf)
Diante dessa realidade, algumas medidas foram tomadas para que houvesse um controle mais rigoroso da emissão dos poluentes na atmosfera. Uma delas foi a implementação de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que considera grave quando a emissão dos poluentes ultrapassa os limites previamente determinados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), aplicando uma multa de R$127,69 e mais 5 pontos na carteira.
Para que os caminhões se adaptem à regulamentação promovida pelo Contran, é necessário que seja feita uma regulagem na bomba injetora, o sub-sistema que alimenta o motor.
Essas são medidas acessíveis ao bolso de transportadoras e caminhoneiros e são facilmente corrigidas com simples manutenções periódicas preventivas feitas no caminhão. Dessa forma, colaboramos com o meio-ambiente, evitando problemas à saúde da população e dos trabalhadores, sem causar grande impacto no orçamento de caminhoneiros e empresas, e no preço de produtos de importação e exportação.

Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 28/03/2017 - Edição 015

http://rodoquick.com.br/transportadora_santos/nosso-blog/80-emissao-de-co2-no-transporte-de-carga

Scania T113 4x2 320_360 (modelo 94>)

Motor: DSC1121, 6 cilindros, 11022 cc, 320 hp à 1900 rpm e 145 mkgf à 1100 rpm            DSC1123, 6 cilindros, 11022 cc, 360 hp à 1900 rp...