domingo, 4 de novembro de 2018

TRANSPORTE DE CONTAINERS – COMO MONTAR UMA EQUIPE DE AUTÔNOMOS DE QUALIDADE

No artigo anterior, falamos sobre as vantagens e desvantagens de se trabalhar com uma frota terceirizada. Neste, vamos falar sobre como montar uma equipe de autonomos de qualidade.
A forma como o programador lida com os carreteiros autônomos que compõem a frota da transportadora é metade do trabalho para construir um grupo de motoristas competentes e de confiança. Para estabelecer uma relação de parceria, respeito e fidelidade, o operacional deve ser claro, transparente e flexível. 
Clareza, firmeza e objetividade são necessárias para transmitir todas as informações pertinentes ao frete para o caminhoneiro de forma rápida e precisa, de forma a minimizar margens para dúvidas e necessidade de renegociações das condições após iniciada a operação. Além disso, flexibilidade social faz-se necessária, pois, como qualquer ser humano, cada caminhoneiro possui um perfil comportamental: alguns são mais ponderados e racionais, outros são temperamentais e imediatistas, possuindo cada um sua particularidade, que deve ser respeitada para manter um nível de relacionamento profissional positivo, de forma a tornar a operação de transporte mas fluida e menos estressante para todos. 
Por falar em “stress”, esse é um ponto importante. Um carreteiro menos estressado é um carreteiro pré-disposto a atender as demandas da transportadora e do importador/exportador, entendendo possíveis imprevistos que ocorrem no dia a dia das operações e tendo mais chances de ser “fidelizado”. Afinal, trabalhar com quem conhecemos é sempre melhor do que com desconhecidos. 
Com a tecnologia, a comunicação também ficou mais ágil e fácil, sendo muito comum a utilização de WhatsApp para troca/registro de mensagens e envio de fotos (com números de containers, placas de veículos e lacres), e até mesmo para descontrair em certos momentos. Dessa forma, podemos ter uma noção melhor de convivência e conhecer os motoristas, estreitando a relação transportadora-carreteiro, que é importante na identificação de problemas e elaboração de suas soluções.
Por último, mas não menos importante, podemos citar o controle. É importante manter um histórico de transportes realizados com cada motorista, onde constem registros de quantos fretes ele fez, quantos imprevistos ocorreram, quanto é o desvio de frete (quanto a mais ou a menos ele aceita do que geralmente é oferecido), traços marcantes e evidentes de personalidade, rotas que fez pela empresa, etc. Esses registros ajudarão muito na busca de um autônomo adequado para cada tipo de operação e na seleção dos melhores para composição da equipe de motoristas da transportadora.
Colocando em prática essas ideias, a possibilidade de formar um grupo de carreteiros competentes é consideravelmente alta, pois consegue-se separar motoristas ruins, que não cumprem horários acordados e não atendem as demandas da empresa, dos motoristas bons e competentes, que são conhecidos, confiáveis e fáceis de se trabalhar.

Por Gustavo TischerDa RodoQuick, em Santos - 23/07/2018 - Edição 033

sábado, 21 de julho de 2018

Instrumentos International 9800i

Old School ou raiz, esse é o termo adotado para esses belos instrumentos...


Termômetro, Pressão do óleo, voltímetro, pressão do ar e nível de combustível.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

TRANSPORTE DE CONTAINERS – FROTA TERCEIRIZADA – VANTAGENS, DESVANTAGENS E CONSIDERAÇÕES

A frota de caminhões é algo crucial em uma empresa de transporte de containers. Consequentemente, o cuidado com os veículos e com os motoristas que rodam nas estradas é fundamental. Porém, dispender de frota própria é demasiado caro financeira e logisticamente para empresas que comportam operações de pequeno e/ou médio porte, e não tem volume suficiente para garantir que o veículo esteja sempre rodando. Para essas transportadoras, a terceirização surge como a principal saída.
Transporte de container - Frota de caminhões
A terceirização é uma prática onde uma empresa transfere atribuições para mão de obra vinda de fora da sua estrutura organizacional, ou seja, a empresa contrata outra empresa que detém a mão de obra e os recursos para realização de um trabalho, realizando tarefas em prol da organização contratante. Os benefícios são a desburocratização dos serviços prestados e a redução de investimentos, custos e quadro de funcionários. No ramo de transporte de containers, a contratação de motoristas autônomos (também chamados de terceiros) é a única alternativa rentável para empresas de pequeno porte. E, na verdade, quando se tem sucesso em formar uma equipe de autônomos realmente boa, trabalhar com frota terceirizada pode ser muito melhor do que com frota própria, não incorrendo em ativos imobilizados nem em passivos trabalhistas. Além disso, caso a qualidade de algum fornecedor caia, o mesmo pode ser facilmente substituído.
No entanto, montar esse time não é uma tarefa fácil, e a terceirização do transporte de containers também apresenta seus obstáculos. O fato de ter que lidar com diferentes motoristas, os quais também lidam com diversas transportadoras, não permite padronização da frota (caminhões não são adesivados com logo da empresa, e encontram-se em diferentes estados de conservação), nem padronização do funcionário (motoristas sem uniforme da transportadora e com diferentes hábitos), e acarreta prejuízo na comunicação e dependência da transportadora em relação aos carreteiros autônomos. Para lidar com essas diferenças, o programador de frota da transportadora precisa ser dinâmico e socialmente habilidoso.
No nosso próximo artigo, vamos falar sobre a relação programador de frota e caminhoneiro autônomo, e quais os requisitos fundamentais para que se monte uma equipe de motoristas terceirizados para realizar transporte de containers com excelência e confiabilidade.

Por Gustavo TischerDa RodoQuick, em Santos - 15/05/2018 - Edição 032

sábado, 19 de maio de 2018

TRANSPORTE DE CONTAINERS EM SANTOS - TERMINAIS DE CONTAINERES VAZIOS

No porto de Santos, segundo a CODESP (Companhia Docas do Estado de São Paulo), existem 55 terminais marítimos e retroportuários. Dentre eles, estão os terminais de vazios, ou depots, como também são conhecidos.
Os terminais de vazios são os responsáveis por receber e armazenar, com a autorização do armador (dono do navio), o container, que lhes é entregue pela transportadora após a finalização de um processo de importação.
Como já falado no artigo Devolução de Containers Vazios, o local de devolução da unidade vazia é designado de acordo com as instruções passadas pelo armador à transportadora e depot. No que envolve o porto de Santos, as cidades para as quais os containers são redirecionados são: Santos, Guarujá, Cubatão, São Vicente e Praia Grande.
Na maioria dos casos, a devolução é designada para os terminais de Santos, pois é onde se concentram a maioria dos depots. No entanto, a devolução pode ser realizada nas outras cidades, incidindo alguns custos adicionais, sejam eles por conta da distância em relação à cidade de Santos, sejam pela incidência de pedágios no trajeto até o depot. Como exemplo, podemos citar as devoluções no Guarujá, nas quais o veículo precisa deslocar-se um adicional de 70 km, além de passar por uma praça de pedágio.
Dentre os principais depots de containers vazios, podemos citar:
Terminais de Containers em Santos: Atlantis, Libra Depot, Dínamo, Fassina Alemoa, Depotrans, MDlog, Transtec World, Hipercon, TCA, dentre outros.
Terminais de Containers no Guarujá: A segunda cidade que mais recebe devolução de containeres vazios. Lá é onde estão situados os terminais da Conlog, Rochalog, Fassina Guarujá e Cortês.
Terminais de Containers em Cubatão: a 20km de Santos, na cidade de Cubatão, encontram-se os depots: Elog, Depotce e Cesari.
Terminais de Containers em São Vicente: Tecnitainer e MDLog.
RodoQuick Transportes, assim como a maioria das transportadoras de Santos, possui cadastro e relacionamento com os principais terminais da região, atendendo aos seus clientes onde quer que eles precisem. Em caso de necessidade, estamos à disposição!

Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 11/04/2018 - Edição 031

quinta-feira, 3 de maio de 2018

TRANSPORTADORA DE SANTOS - O QUE É LAVAGEM?

Alguns tipos de mercadorias, que são transportadas em containers, liberam substâncias, odores ou até pó, e acabam por sujar a unidade.
No momento da devolução do container vazio ao terminal, um conferente realiza uma avaliação no interior do container para julgar se o mesmo precisa de uma limpeza antes de finalizar a devolução. Essa limpeza é o que chamamos de lavagem.
A lavagem é dividida em dois tipos: Lavagem simples e lavagem química.
Lavagem simples: Consiste na limpeza de sujeiras como poeira, restos de papel e fitas. A cobrança desse serviço gira em torno de R$120,00 a R$200,00, dependendo do terminal.
Lavagem química: consiste na higienização de um container que possua odores fortes (como peixe) ou manchas de produtos químicos (como óleo), por exemplo. Por ser um serviço mais complexo que a lavagem simples, o valor cobrado é de R$180,00 a R$400,00, variando entre os terminais.
A cobrança da lavagem é feita integralmente pelo terminal e repassada diretamente para a transportadora que realizou o transporte do container, que deve repassar ao importador. A lavagem precisa ser feita obrigatoriamente e a unidade vazia não poderá ser entregue até que o importador pague o serviço. Dessa modo, o terminal faz com que a transportadora fique com o caminhao parado, com o container em cima, sem poder utilizar o veículo para outros serviços e, consequentemente, sem gerar receita. Essa é uma forma que os terminais encontram para forçar a transportadora a pressionar o importador para que realize o pagamento do serviço o quanto antes, evitando desgaste direto terminal / importador.
Em poucos casos, quando a unidade não se encontra de fato suja e a cobrança tenha sido feita de maneira equivocada (ou até abusiva), é possível solicitar a revisão da cobrança e, por consequência, a isenção da taxa de lavagem.
Logo após tudo solucionado, a operação pode seguir normalmente e, então, é emitida a minuta de devolução, documento que comprova a devolução do container vazio, suas condições (limpeza e eventuais avarias) e o término da operação!
Nota: o comprovante de devolução do container (EIR – Equipment Interchange Receipt) é de extrema importância, pois registra a data da devolução, evitando cobranças posteriores de demurrage e detention por parte do armador.

Por Nicholas Andrew
Ed. 030

domingo, 4 de fevereiro de 2018

O QUE É A PALETIZAÇÃO DE CARGA?

Umas das maneiras mais comuns de se unir e condicionar uma carga é por meio da paletização: um processo onde caixas, sacos, ou volumes, são empilhados uns sobre os outros, em uma base, geralmente feita de madeira, plástico ou metal.
Você pode também checar nosso artigo explicando sobre Unitização de Cargas - Formas de acondicionamento de mercadorias para transporte de containers, para entender melhor o que é uma carga paletizada e quais as vantagens e desvantagens de realizar o transporte de cargas unitizadas dessa forma.
A paletização é feita para que os materiais que formam o estoque sejam estabelecidos no intuito de que o espaço seja otimizado, mantendo-o o mais organizado possível. Além disso, a unitização de diversos volumes menores em um pallet facilita a movimentação dos mesmos, proporcionando rapidez e agilidade no terminal de carga, armazem da transportadora ou fabrica do cliente. Também para acondicionamento em containers que serão preparados para serem embarcados, ou para serem armazenados em um recinto alfandegado à espera da liberação da receita federal para realização do  transporte da carga.
Durante a paletização, alguns procedimentos são essenciais para que a segurança da sua carga seja preservada. Alguns deles são:
  • Empilhamento: Quanto mais volumes na base, melhor. Portanto, caso haja caixas de diferentes tamanhos, é aconselhável iniciar-se pelas menores para que se tenha um número maior delas na parte de baixo e melhorar a estabilidade do empilhamento.
  • Stretch: Uma técnica, que é utilizada para envelopar a mercadoria, é utilizar a fita de proteção stretch (a mesma que vemos em aeroportos para proteger a mala de furtos e danos). Ao passar a fita, diminui-se as chances da mercadoria cair com algum balanço, ou ter a caixa danificada, e também se torna mais seguro e eficiente ao realizar movimentações com empilhadeira.
  • Altura: É importante e indicado que altura máxima do empilhamento da mercadoria seja de até 1,90m.
Na RodoQuick, nós realizamos o transporte de carga solta e paletizada, além da armazenagem, estufagem e da própria paletização.
Por Nicholas AndrewDa RodoQuick, em Santos - 04/12/2017 - Edição 027

Scania T113 4x2 320_360 (modelo 94>)

Motor: DSC1121, 6 cilindros, 11022 cc, 320 hp à 1900 rpm e 145 mkgf à 1100 rpm            DSC1123, 6 cilindros, 11022 cc, 360 hp à 1900 rp...