quarta-feira, 20 de julho de 2016

Nova parceria: Rodo Quick

E já tem matéria:

QUALIDADE DO SERVIÇO X MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS

Transportadoras em Santos – QUALIDADE DO SERVIÇO X MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS – Parte 1/3
Por Vinícius Meirelles Martins

Da RodoQUICK, em Santos - 08/07/2016 - Edição 001

Resolvi dedicar o primeiro artigo do nosso blog a demonstrar como, muitas vezes, a qualidade do serviço resulta em economia superior a um serviço mais barato, porem de menor qualidade.

A maioria dos clientes, quando busca uma transportadora, procura uma empresa que entregue a sua carga no local e horário combinados, pouco importando as condições da empresa/operação: se o caminhão é novo, se o motorista possui treinamentos e certificações extras, se a empresa paga os impostos conforme a legislação, etc.
Dessa forma, parece difícil diferenciar o bom e o mau serviço, ficando a escolha da transportadora condicionada apenas ao preço praticado. “Afinal de contas, se 2 transportadoras entregam o produto no lugar e na hora desejados, por que pagar mais em uma do que em outra?”. Essa mesma linha de raciocínio é seguida na contratação de armadores, terminais, despachantes e fornecedores em geral.
No entanto, é importante notar que a ocorrência de imprevistos é uma pura questão de probabilidade. A chance de ocorrer um problema quando as condições de operação / transporte são inadequadas é maior do que em condições normais, o que não significa que o problema ocorrerá logo na primeira operação. Na verdade, mesmo um fornecedor de menor competência consegue entregar as cargas, por diversas vezes, conforme o combinado. No entanto, dentro de 30 entregas, o cliente certamente terá algum problema... e esse problema pode custar mais que toda a economia feita até então.

A má notícia é que erros/imprevistos, como diferença de lacre, diferença de peso, classificação fiscal da mercadoria, CE Mercante, pagamento de tributos, falhas nos sistemas de armador/terminal, pneu furado, pane elétrica, etc, geram custos extras, como demurrage, detention, estadia de caminhão, armazenagem, mudança de quadra, multas alfandegárias, perda de navio, parada de fábrica, perda de vendas e perda de clientes... a boa notícia é que 90% deles podem ser evitados, se a mão de obra e os equipamentos/sistemas utilizados forem de qualidade.

Por isso a importância de se escolher bons parceiros. Um despachante que não perca prazos, uma transportadora transparente e com frota de qualidade, motoristas que passam informações precisas, armadores flexíveis e com rápidas respostas para solicitações, terminais com disponibilidade de janelas para retirada e entrega de cargas. Tudo isso tem um custo, muitas vezes esquecido na hora da contratação, porém lembrado quando os problemas acontecem.

No próximo artigo, faremos uma simulação dos custos anuais que envolvem a utilização de mão de obra qualificada em comparação com os custos extras gerados para um cliente com volume de 100 containers/ano, a fim de mensurar, de fato, quanto seria o ganho (ou perda) pela utilização de uma empresa mais bem preparada para realização do serviço de transporte / logística.

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