A Rodolinea e Noma fabricam sob patente da italiana Merci, a capacidade de carga aliado ao peso do conjunto traz vantagens, tem até enlonamento por motor elétrico pra ganhar tempo.
Se comparar com um basculante de aço de 70 m³, que pesa aproximadamente 15.460 kg, o modelo em alumínio pesa 1220 kg a menos (ou 8,5 %) e leva 12 m³ a mais (com pneu single).
Exemplo prático:
New FH 6x4 pesa 9.490 kg, se engatar na carreta de aço (15.460 kg) a tara do conjunto será 24.950 kg, e se engatar na de alumínio (14.240 kg) a tara é 23.730 kg. Como o PBT é 74.000 kg, com a de aço consegue levar 49.050 kg de carga, enquanto a de alumínio 50.270 kg, uma diferença de 1.220 kg (ou 2,48 %). E se dividir 50.270 por 1100 o resultado é 41. Ou seja, a cada 41 viagens, ganha 1, ou se a frota tiver 41 conjuntos desse, é como se fosse 42.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
sábado, 3 de dezembro de 2016
domingo, 20 de novembro de 2016
Peso: roda de aço x roda de alumínio
Se comparado o modelo 8,25" x 22,5", a média de peso da roda de aço é 40 kg enquanto a de alumínio pesa 24 kg, ou 66%.Esta última, alumínio forjado é muito resistente, suporta 5x mais que a de aço, dissipa melhor o calor oriundo da frenagem e da banda de rodagem.
Exemplo prático do peso: um rodotrem, 9 eixos, 34 rodas, ganha 544 kg se comparado às de aço, que corresponde à 0,73% do PBTC de 74 t.
Exemplo prático do peso: um rodotrem, 9 eixos, 34 rodas, ganha 544 kg se comparado às de aço, que corresponde à 0,73% do PBTC de 74 t.
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Carreta graneleira Librelato x cavalo 8x2 - 300 mil visitas ;)
Após a Resolução 201 do Contran, de janeiro de 2011 que exige cavalo 6x4 pra bitrem 2+2 eixos (implemento acima de 2011), os transportadores foram para as carretas de 3 eixos espaçados (Vanderleia), outros migraram para 9 eixos.
E agora tem opção do cavalo 8x2, permitido pela Portaria 63/2009.
O 8x2 possui PBT de 54,5 t, necessita de uma carreta com no mínimo 12,5m; onde medida mínima do conjunto seja 16m e a máxima 18,60m.
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Comprimento máximo: 18,60 m |
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12 pneus no cavalo |
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Essa carreta mede 13,60 m |
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Balanço traseiro curto |
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8.490 kg |
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Observações:
1] FH 8x2 de fábrica pesa 9.750 kg + tara do implemento acima (8.490 kg) = 18.240 kg, desconta de 54.500 kg, a lotação será de 36.260 kg
2] Com rodas de alumínio, a lotação aumenta: 36.360 kg
3] Consumo de combustível em relação ao bitrem é menor, uma média de 7%
domingo, 13 de novembro de 2016
Rodotrem canavieiro em alumínio Sergomel
Uma cooperação Alcoa, CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) e Sergomel que apresenta uma solução muito leve, aproximadamente 10.900 kg (informado 35% mais leve que modelos em aço da concorrência, Randon com 16.300 kg e Rodofort com 17.228 kg, se somados ambos e calculado em cima de 35%). Com isso, o fabricante informa que o implemento pode levar de 5 à 9 toneladas de carga à mais.
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liga 6061T6 |
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Iveco Stralis Hi-Way 440 4x2 - 490S44T
Motor: Cursor 13, 6 cilindros, 12.882 cc, 440 hp à 1900 rpm, 229 mkgf entre 1000 e 1300 rpm
Caixas: ZF 16S 2525 ou ZF 16AS 2630 TO automatizada (freio Intarder é opc.)
Diferencial: Meritor, na relações 3,07 - 3,40 - 3,67 -3,70
Entre-eixos: 3,50 m
CMT: 60 t
Caixas: ZF 16S 2525 ou ZF 16AS 2630 TO automatizada (freio Intarder é opc.)
Diferencial: Meritor, na relações 3,07 - 3,40 - 3,67 -3,70
Entre-eixos: 3,50 m
CMT: 60 t
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Tara: 8020 kg (teto alto) |
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Altura interna, 1,99 m |
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Cursor 13 e sua ordem 142635 |
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Suspensão pneumática é uma opção |
domingo, 6 de novembro de 2016
Carreta grade baixa 2 eixos espaçados
Mais uma opção para o transportador, próximo passo ao sair do bitruck (caminhão rígido com 4 eixos, sendo 2 direcionais).
Este semirreboque, sendo da Noma na versão carga seca tem comprimento de 10,50 e 11 m, com tara de 4725 e 4855 kg respectivamente; e num cavalo 4x2 o PBT é de 36 t, podendo levar aproximadamente 24 t de carga; enquanto no 6x2 passa para 43 t de PBT e a capacidade de carga passa as 30 t.
Este semirreboque, sendo da Noma na versão carga seca tem comprimento de 10,50 e 11 m, com tara de 4725 e 4855 kg respectivamente; e num cavalo 4x2 o PBT é de 36 t, podendo levar aproximadamente 24 t de carga; enquanto no 6x2 passa para 43 t de PBT e a capacidade de carga passa as 30 t.
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PBT: 36 t |
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PBT: 43 t |
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10,50 m ou 11 m |
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Carreta cegonha Big Star (Robocop) Três Eixos
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Quem lançou o 1º cavalo 8x2 no Brasil? Volvo ou Scania?
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
domingo, 16 de outubro de 2016
Mercedes-Benz 709
Motor: OM-364, 4 cilindros, 3972 cc, 90 hp à 2800 rpm e 28 mkgf à 1400 rpm
Caixas: G2/24 5/7,31 ou G2/24 5/6,71
Diferencial: HL2/16-4,7 ma relação 4,30
Entre-eixos: 3,15 ou 3,70 m
PBTC: 9,1 t
Caixas: G2/24 5/7,31 ou G2/24 5/6,71
Diferencial: HL2/16-4,7 ma relação 4,30
Entre-eixos: 3,15 ou 3,70 m
PBTC: 9,1 t
domingo, 9 de outubro de 2016
Carreta basculante de alumínio 53,5 m³ - Noma e Rodolinea
A Rodolinea e Noma fabricam sob patente da italiana Menci, a capacidade de carga aliado ao peso do conjunto traz vantagens, tem até enlonamento por motor elétrico pra ganhar tempo.
Se comparar com um basculante de aço de 11,60 m de comprimento e 40 m³, que pesa aproximadamente 9.540 kg, o modelo em alumínio pesa 1100 kg a menos (ou 13 %) e leva 13 m³ a mais; e agora com os cavalos 8x2, vai encaixar bem essa opção.
Exemplo prático:
New FH 8x2 de fábrica pesa 9.750 kg, se engatar na carreta de aço (9.540 kg) a tara do conjunto será 19.290 kg, e se engatar na de alumínio (8.440 kg) a tara é 18.190 kg. Como o PBT é 54.500 kg, com a de aço consegue levar 35.210 kg de carga, enquanto a de alumínio 36.310 kg, uma diferença de 1.100 kg (ou 3,12 %). E se dividir 36.310 por 1100 o resultado é 33. Ou seja, a cada 33 viagens, ganha 1, ou se a frota tiver 33 conjuntos desse, é como se fosse 34.
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As marcas formam parceria |
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Muitas vantagens. |
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Se popularizar, o preço cai. |
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
GMC 6-150
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Consumo de Arla 32
Desde quando a tecnologia de tratamento dos gases, Euro 5 foi implantada por aqui em janeiro de 2012, a preocupação com o consumo do Arla 32 é relevante.
* 5% em relação ao consumo de diesel, exemplo: 2,30 km/l de diesel, 115 ml.
* 600 litros de diesel x 30 litros de Arla
Obs. Números expressam uma média, a prática pode ser diferente.
* 5% em relação ao consumo de diesel, exemplo: 2,30 km/l de diesel, 115 ml.
* 600 litros de diesel x 30 litros de Arla
Obs. Números expressam uma média, a prática pode ser diferente.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Ford F-750
Motor: Perkins 6357, 5843 cc, 140 hp à 3000 rpm e 40 mkgf à 1350 rpm
Caixa: 5 marchas sincronizadas
Diferencial simples: 6,83 ou 7,20
Diferencial com redução: 6,39/8,78 ou 6,65/9,13
Entre-eixos: 3,96 - 4,42 - 4,93 - 5,38 m
Pneus dianteiros: 900x20
Pneus traseiros: 1000x20
Caixa: 5 marchas sincronizadas
Diferencial simples: 6,83 ou 7,20
Diferencial com redução: 6,39/8,78 ou 6,65/9,13
Entre-eixos: 3,96 - 4,42 - 4,93 - 5,38 m
Pneus dianteiros: 900x20
Pneus traseiros: 1000x20
domingo, 11 de setembro de 2016
Comparativo de pneus 295 x single (385)
Difundido a um certo tempo o pneu single (385/65 R 22,5) foi ganhando espaço em sider, carreta de transportes químicos, baú, etc. Já o 295/80 R 22,5 sem câmara foi divulgado no fim dos anos 80, inclusive o Volvo N10 e N12 poderiam vir com este pneu.
Abaixo um pequeno comparativo, informando suas medidas:
295/80 R 22,5: largura do pneu: 295 mm, flanco: 236 mm, altura: 1043 mm
385/65 R 22,5: largura do pneu: 385 mm, flanco: 250 mm, altura: 1187 mm
Agora comparando os dois na montagem, onde o 295 está em dupla e o 385 está sozinho, o 295 se destaca pelo maior contato com solo:
295 x 2: 590 mm x 385 mm do single, uma diferença de 205 mm ou 53,2 %
Abaixo um pequeno comparativo, informando suas medidas:
295/80 R 22,5: largura do pneu: 295 mm, flanco: 236 mm, altura: 1043 mm
385/65 R 22,5: largura do pneu: 385 mm, flanco: 250 mm, altura: 1187 mm
Agora comparando os dois na montagem, onde o 295 está em dupla e o 385 está sozinho, o 295 se destaca pelo maior contato com solo:
295 x 2: 590 mm x 385 mm do single, uma diferença de 205 mm ou 53,2 %
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Prós x contras |
sábado, 3 de setembro de 2016
Volkswagen Constellation 31.370 6x4
domingo, 28 de agosto de 2016
QUALIDADE DO SERVIÇO X MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS – Parte 3/3
Lógica aplicada às transportadoras
No primeiro artigo da nossa
série “Transportadoras em Santos – QUALIDADE DO SERVIÇO X MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS”,
citamos os principais problemas que podem incorrer na utilização de uma mão de
obra desqualificada. (link 1)
No segundo artigo (link 2),
quantificamos o prejuízo gerado pelos problemas citados no primeiro, e
comparamos com o gasto pela contratação de uma mao de obra qualificada, que
minimizaria as ocorrências.
Agora, na terceira e última
parte, vamos aplicar essa lógica na contratação de transportadoras.
Um caminhão inadequado para
o peso da carga transportada, com pneus, freios e suspensão desgastados e
motorista irresponsável está muito mais propício a multas nas estradas,
quebras/falhas mecânicas/elétricas, acidentes e atrasos. Transportadoras que trabalham
com esse tipo de veículo / motorista recebem poucas ofertas de serviço, e
aceitam remunerações abaixo do mercado para fazer determinados transportes.
Um motorista que possua
caminhão novo, em bom estado e que seja responsável, pontual, educado e com
preço dentro do mercado, estará sempre com trabalho, e uma transportadora terá
que pagar mais caro pelo seu serviço.
Essa diferença no frete se
reflete, naturalmente, na tarifa final a ser cobrada do cliente. Adiferença da
qualidade também, porém é mais difícil de ser percebida por ele.
Isso ocorre porque estamos
lidando com PROBABILIDADES. Nem sempre um caminhão ruim e um motorista
descomprometido atrasam, quebram ou geram problemas... se um cliente fizer 5
containers em um ano, provavelmente não terá nenhum problema durante o ano
inteiro. No entanto, a médio / longo prazo, o evento IRÁ ocorrer (e o prejuízo
também). Se um cliente faz 10 containers/mês, no 2º ou 3º mês, ele certamente
terá tido problemas (e os primeiros prejuízos).
Dessa forma, podemos concluir
que tudo é questão de probabilidade. A probabilidade de problemas ocorrerem com
clientes grandes e pequenos é a mesma... a diferença é que o cliente que possui
100 containers / mês vai ter o problema antes do que o cliente que possui 5
containers / mês, e, consequentemente, será mais sensível a alterações na
qualidade do serviço prestado.
Sendo assim, o argumento por
vezes utilizado de que “o importante é que a carga chegue no local / horário
combinados, independentemente das condições do transporte realizado”, seria
correto se as probabilidades de ocorrência de problemas fossem as mesmas para
veículos/motoristas bons e ruins. No entanto, não o é, e, a médio / longo
prazo, à medida que os problemas vão acontecendo, dá-se conta de que custos
extras pontuais (perda de navio, paralização da produção devido a atraso na
entrega, quebra de estoque, perda de vendas, perda de clientes, acidentes de
trânsito, armazenagem, demurrage) superam o custo de, por exemplo, R$ 200,00 a
mais pagos pela qualidade superior do serviço.
Dessa forma, é muitíssimo importante
avaliar, SEMPRE, as condições do serviço de transporte que será prestado, de
forma a prevenir surpresas e situações indesejadas.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
domingo, 7 de agosto de 2016
Scania P250 DB 4x2
Motor: DC09 109, 5 cilindros, 9,3 l, 250 hp à 1800 rpm e torque de 117 mkgf entre 1000 e 1300 rpm
Caixa: GR905, com 8 marchas com Crawler (série) e GRS895 de 12 marchas e Opticruise (opc.)
Diferencial: R780, nas relação 3,08 - 3,27 (série) - 3,42 - 3,80
Entre-eixos: 3,30 - 3,90 - 4,70 - 5,10 (série) - 5,50 - 6,30 m
CMT: 45 t
Caixa: GR905, com 8 marchas com Crawler (série) e GRS895 de 12 marchas e Opticruise (opc.)
Diferencial: R780, nas relação 3,08 - 3,27 (série) - 3,42 - 3,80
Entre-eixos: 3,30 - 3,90 - 4,70 - 5,10 (série) - 5,50 - 6,30 m
CMT: 45 t
domingo, 31 de julho de 2016
QUALIDADE DO SERVIÇO X MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS - PARTE 2/3
Transportadoras em Santos – QUALIDADE DO SERVIÇO X MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS – Parte 2/3
Por Vinícius Meirelles Martins
Da RodoQUICK, em Santos - 25/07/2016 - Edição 002
Dando continuidade ao artigo anterior, vamos fazer uma simulação de quanto custaria, por ano, a contratação de uma empresa qualificada, contra o custo extra gerado por erros de um serviço mal executado.
Por Vinícius Meirelles Martins
Da RodoQUICK, em Santos - 25/07/2016 - Edição 002
Dando continuidade ao artigo anterior, vamos fazer uma simulação de quanto custaria, por ano, a contratação de uma empresa qualificada, contra o custo extra gerado por erros de um serviço mal executado.
Mão de obra qualificada
Esses erros ocorrem, boa parte das vezes, pela mão de obra não qualificada que trabalha nas empresas. Profissionais despreparados apresentam dificuldades em digitar informações básicas, interpretar textos, checar se a informação foi recebida e processada da forma correta, e tomar as melhores decisões para resolver rapidamente os imprevistos que surgirem.
Vamos às contas!
Custo por funcionário qualificado
Para que uma empresa tenha um profissional qualificado, ela precisa dispor de um salário maior que a média do mercado para essa função. Vamos supor que, para contratar profissional de tal nível, o impacto na folha salarial seja de R$ 2.000,00 / mês (já incluindo benefícios, férias, 13º, etc), e que esse funcionário seja capaz de operacionalizar 25 containers / mês. Dessa forma, podemos concluir que o incremento que uma mão de obra mais qualificada irá gerar no custo da operação será de R$ 80,00 / container.
Logo, se um cliente faz 100 ctns / ano, ele irá pagar R$ 8.000,00 / ano por um incremento na qualidade do serviço.
Resumo de cálculos:
Incremento na folha salarial devido ao incremento da qualidade do profissional: R$ 2.000,00 / mês
Quantidade de containers movimentada por funcionário: 25 containers / mês
Incremento custo/container: R$ 2.000,00 / 25 = R$ 80,00 / container
Incremento anual para cliente de 100 containers/ano: R$ 8.000,00 / ano
Quantidade de containers movimentada por funcionário: 25 containers / mês
Incremento custo/container: R$ 2.000,00 / 25 = R$ 80,00 / container
Incremento anual para cliente de 100 containers/ano: R$ 8.000,00 / ano
À primeira vista, R$ 8.000,00 pode parecer muito. No entanto, vamos ver o quanto uma mão de obra desqualificada pode gerar de prejuízo ao cliente.
Custos com armazenagem – 1º período
Suponhamos que um a cada 20 containers (5%) entre no segundo período de armazenagem, seja por erro documental do armador, do despachante, do cliente, falha de comunicação do terminal, atraso da transportadora na retirada do container do porto. Essa falha irá gerar armazenagem e demurrage do container.
Se o cliente possui 100 containers / ano, teremos, anualmente, 5 containers com armazenagem e demurrage extra.
Considerando a tabela geral de armazenagem do Grupo Libra, o custo mínimo de um 2º período (7 dias ou fração) giraria em torno de R$ 3.000,00 (http://www.grupolibra.com.br/inc/downloads/AF-TabelaPublicaServicos-Santos.pdf). Multiplicado por 5 containers, temos R$ 15.000,00 num ano, só de armazenagem. Esses mesmos 5 containers, provavelmente, gerariam custos de demurrage junto ao armador. Considerando uma tarifa média de USD 70,00/dia, dólar a R$ 4,00 e 7 dias de demurrage, teríamos R$ 1.960,00 / ctn que, multiplicado por 5 containers, totalizaria R$ 9.800,00 anuais.
O custo anual por uma semana de atraso seria, portanto, de R$ 24.800,00.
Resumo dos cálculos:
Custos com armazenagem – 1º período
Suponhamos que um a cada 20 containers (5%) entre no segundo período de armazenagem, seja por erro documental do armador, do despachante, do cliente, falha de comunicação do terminal, atraso da transportadora na retirada do container do porto. Essa falha irá gerar armazenagem e demurrage do container.
Se o cliente possui 100 containers / ano, teremos, anualmente, 5 containers com armazenagem e demurrage extra.
Considerando a tabela geral de armazenagem do Grupo Libra, o custo mínimo de um 2º período (7 dias ou fração) giraria em torno de R$ 3.000,00 (http://www.grupolibra.com.br/inc/downloads/AF-TabelaPublicaServicos-Santos.pdf). Multiplicado por 5 containers, temos R$ 15.000,00 num ano, só de armazenagem. Esses mesmos 5 containers, provavelmente, gerariam custos de demurrage junto ao armador. Considerando uma tarifa média de USD 70,00/dia, dólar a R$ 4,00 e 7 dias de demurrage, teríamos R$ 1.960,00 / ctn que, multiplicado por 5 containers, totalizaria R$ 9.800,00 anuais.
O custo anual por uma semana de atraso seria, portanto, de R$ 24.800,00.
Resumo dos cálculos:
Valor 2º período de armazenagem (7 dias ou fração): R$ 3.000,00 / container → R$ 15.000,00 / 5 containers → R$ 15.000,00 / ano
Valor demurrage: USD 70,00 / dia
Taxa de câmbio: USD 1,00 = R$ 4,00
Valor demurrage: USD 70,00 / dia x R$ 4,00 x 7 dias = R$ 1.960,00 / container → R$ 9.800,00 / 5 containers → R$ 9.800,00 / ano
Custo extra TOTAL anual (1): R$ 24.800,00 / ano
Valor demurrage: USD 70,00 / dia
Taxa de câmbio: USD 1,00 = R$ 4,00
Valor demurrage: USD 70,00 / dia x R$ 4,00 x 7 dias = R$ 1.960,00 / container → R$ 9.800,00 / 5 containers → R$ 9.800,00 / ano
Custo extra TOTAL anual (1): R$ 24.800,00 / ano
Custos com armazenagem – 3º período
Suponhamos, ainda, que desses 5 containers, 3 demorem para ter sua situação regularizada, e entrem no 3º período de armazenagem. O 3º período custará, segundo a tabela supracitada, no mínimo R$ 4.700,00 / container, e mais 7 dias de demurrage: USD 70,00 / container, totalizando 3º período + demurrage = R$ 6.680,00 / container. Ou seja, R$ 19.980,00 / ano.
Resumo dos cálculos:
Suponhamos, ainda, que desses 5 containers, 3 demorem para ter sua situação regularizada, e entrem no 3º período de armazenagem. O 3º período custará, segundo a tabela supracitada, no mínimo R$ 4.700,00 / container, e mais 7 dias de demurrage: USD 70,00 / container, totalizando 3º período + demurrage = R$ 6.680,00 / container. Ou seja, R$ 19.980,00 / ano.
Resumo dos cálculos:
Valor 3º período de armazenagem (7 dias ou fração): R$ 4.700,00 / container → R$ 14.100,00 / 3 containers → R$ 14.100,00/ ano
Valor demurrage: USD 70,00 / dia x R$ 4,00 x 7 dias = R$ 1.960,00 / container → R$ 5.880,00 / 3 containers → R$ 5.880,00 / ano
Custo extra TOTAL anual (2): R$ 19.980,00 / ano
Comparativo: Mão de obra qualificada x Custo extra por erros e omissões
Cenário 1: Custo por serviço utilizando mão de obra qualificada: R$ 8.000,00 / ano
Cenário 2: Custo extra devido a erros por mão de obra desqualificada: Custo Extra TOTAL anual (1) + Custo Extra TOTAL anual (2) = R$ 44.780,00 / ano
Diferença: R$ 36.780,00 de economia no cenário 1.
Conclusão: Contratando um parceiro de maior qualidade, que cobra R$ 80,00 a mais na tarifa por container, acaba saindo quase 5 vezes mais barato do que um serviço de má qualidade e que gere custos extras. Se diluirmos o custo extra de R$ 44.780,00 nos 100 containers transportados anualmente, seria como termos uma tarifa R$ 447,80 mais cara por container para contratar uma transportadora de pior qualidade. Não faz sentido, não é mesmo?
Cenário 2: Custo extra devido a erros por mão de obra desqualificada: Custo Extra TOTAL anual (1) + Custo Extra TOTAL anual (2) = R$ 44.780,00 / ano
Diferença: R$ 36.780,00 de economia no cenário 1.
Conclusão: Contratando um parceiro de maior qualidade, que cobra R$ 80,00 a mais na tarifa por container, acaba saindo quase 5 vezes mais barato do que um serviço de má qualidade e que gere custos extras. Se diluirmos o custo extra de R$ 44.780,00 nos 100 containers transportados anualmente, seria como termos uma tarifa R$ 447,80 mais cara por container para contratar uma transportadora de pior qualidade. Não faz sentido, não é mesmo?
Informações adicionais
Vale notar que utilizamos valores mínimos de armazenagem. Caso o valor da carga seja alto, os valores de armazenagem serão de 1,3% e 2,6% do valor CIF da carga, para 2º e 3º períodos de armazenagem, respectivamente.
Além disso, é preciso contabilizar o custo intangível do profissional que estará telefonando e enviando inúmeros e-mails para diversas pessoas, procurando alguém com disposição e capacidade para resolver o problema... alguém provavelmente já sobrecarregado consertando erros de outros. Enquanto tudo isso acontece, o custo vai sendo gerado, como uma bola de neve.
Esse profissional poderia estar atendendo outros clientes com maior agilidade, ou então trabalhando em questões estratégicas, projetos para redução de custos e otimização dos processos... mas, na verdade, ele está “apagando incêndios”, consertando erros de alguém.
Imaginemos, ainda, um cenário mais catastrófico (porem completamente viável). Se temos uma DTA de 15 containers, uma única unidade que não esteja de acordo é suficiente para travar o lote inteiro (um lacre errado, um caminhão atrasado, uma classificação fiscal errada). Então, todos esses custos incidiriam sobre 15 containers (e não apenas em um)!
Na terceira e última parte do nosso artigo, que será publicada dentro de duas semanas, estaremos aplicando essa mesma lógica (custos x qualidade de serviço) para a contratação do TAC (Transportador Autônomo de Carga), e mostrando, de forma detalhada, como uma boa contratação pode minimizar custos e erros. Até lá!
Vale notar que utilizamos valores mínimos de armazenagem. Caso o valor da carga seja alto, os valores de armazenagem serão de 1,3% e 2,6% do valor CIF da carga, para 2º e 3º períodos de armazenagem, respectivamente.
Além disso, é preciso contabilizar o custo intangível do profissional que estará telefonando e enviando inúmeros e-mails para diversas pessoas, procurando alguém com disposição e capacidade para resolver o problema... alguém provavelmente já sobrecarregado consertando erros de outros. Enquanto tudo isso acontece, o custo vai sendo gerado, como uma bola de neve.
Esse profissional poderia estar atendendo outros clientes com maior agilidade, ou então trabalhando em questões estratégicas, projetos para redução de custos e otimização dos processos... mas, na verdade, ele está “apagando incêndios”, consertando erros de alguém.
Imaginemos, ainda, um cenário mais catastrófico (porem completamente viável). Se temos uma DTA de 15 containers, uma única unidade que não esteja de acordo é suficiente para travar o lote inteiro (um lacre errado, um caminhão atrasado, uma classificação fiscal errada). Então, todos esses custos incidiriam sobre 15 containers (e não apenas em um)!
Na terceira e última parte do nosso artigo, que será publicada dentro de duas semanas, estaremos aplicando essa mesma lógica (custos x qualidade de serviço) para a contratação do TAC (Transportador Autônomo de Carga), e mostrando, de forma detalhada, como uma boa contratação pode minimizar custos e erros. Até lá!
domingo, 24 de julho de 2016
Volvo VM 23.240
Motor: MWM 6.10 TCA, 6 cilindros, turbo e intercooler, 240 hp à 2400 rpm, 86 mkgf à 1600 rpm
Caixa: Eaton FS6306A de 6 marchas ou FS6209A de 8 marchas e Crawler
Diferencial: Meritor MS-23245 de dupla velocidade, nas relações: 4,10/5,59 - 4,56/6,21 - 4,88/6,65
Entre-eixos: 3,65 - 3,95 - 4,55 - 4,80 - 5,15 m
PBT: 23 t
Caixa: Eaton FS6306A de 6 marchas ou FS6209A de 8 marchas e Crawler
Diferencial: Meritor MS-23245 de dupla velocidade, nas relações: 4,10/5,59 - 4,56/6,21 - 4,88/6,65
Entre-eixos: 3,65 - 3,95 - 4,55 - 4,80 - 5,15 m
PBT: 23 t
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Lançado em 2003. |
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Nova parceria: Rodo Quick
E já tem matéria:
QUALIDADE DO SERVIÇO X MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS
Transportadoras em Santos – QUALIDADE DO SERVIÇO X MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS – Parte 1/3
Por Vinícius Meirelles Martins
Da RodoQUICK, em Santos - 08/07/2016 - Edição 001
Resolvi dedicar o primeiro artigo do nosso blog a demonstrar como, muitas vezes, a qualidade do serviço resulta em economia superior a um serviço mais barato, porem de menor qualidade.
A maioria dos clientes, quando busca uma transportadora, procura uma empresa que entregue a sua carga no local e horário combinados, pouco importando as condições da empresa/operação: se o caminhão é novo, se o motorista possui treinamentos e certificações extras, se a empresa paga os impostos conforme a legislação, etc.
Por Vinícius Meirelles Martins
Da RodoQUICK, em Santos - 08/07/2016 - Edição 001
Resolvi dedicar o primeiro artigo do nosso blog a demonstrar como, muitas vezes, a qualidade do serviço resulta em economia superior a um serviço mais barato, porem de menor qualidade.
A maioria dos clientes, quando busca uma transportadora, procura uma empresa que entregue a sua carga no local e horário combinados, pouco importando as condições da empresa/operação: se o caminhão é novo, se o motorista possui treinamentos e certificações extras, se a empresa paga os impostos conforme a legislação, etc.
Dessa forma, parece difícil diferenciar o bom e o mau serviço, ficando a escolha da transportadora condicionada apenas ao preço praticado. “Afinal de contas, se 2 transportadoras entregam o produto no lugar e na hora desejados, por que pagar mais em uma do que em outra?”. Essa mesma linha de raciocínio é seguida na contratação de armadores, terminais, despachantes e fornecedores em geral.
No entanto, é importante notar que a ocorrência de imprevistos é uma pura questão de probabilidade. A chance de ocorrer um problema quando as condições de operação / transporte são inadequadas é maior do que em condições normais, o que não significa que o problema ocorrerá logo na primeira operação. Na verdade, mesmo um fornecedor de menor competência consegue entregar as cargas, por diversas vezes, conforme o combinado. No entanto, dentro de 30 entregas, o cliente certamente terá algum problema... e esse problema pode custar mais que toda a economia feita até então.
A má notícia é que erros/imprevistos, como diferença de lacre, diferença de peso, classificação fiscal da mercadoria, CE Mercante, pagamento de tributos, falhas nos sistemas de armador/terminal, pneu furado, pane elétrica, etc, geram custos extras, como demurrage, detention, estadia de caminhão, armazenagem, mudança de quadra, multas alfandegárias, perda de navio, parada de fábrica, perda de vendas e perda de clientes... a boa notícia é que 90% deles podem ser evitados, se a mão de obra e os equipamentos/sistemas utilizados forem de qualidade.
Por isso a importância de se escolher bons parceiros. Um despachante que não perca prazos, uma transportadora transparente e com frota de qualidade, motoristas que passam informações precisas, armadores flexíveis e com rápidas respostas para solicitações, terminais com disponibilidade de janelas para retirada e entrega de cargas. Tudo isso tem um custo, muitas vezes esquecido na hora da contratação, porém lembrado quando os problemas acontecem.
No próximo artigo, faremos uma simulação dos custos anuais que envolvem a utilização de mão de obra qualificada em comparação com os custos extras gerados para um cliente com volume de 100 containers/ano, a fim de mensurar, de fato, quanto seria o ganho (ou perda) pela utilização de uma empresa mais bem preparada para realização do serviço de transporte / logística.
No entanto, é importante notar que a ocorrência de imprevistos é uma pura questão de probabilidade. A chance de ocorrer um problema quando as condições de operação / transporte são inadequadas é maior do que em condições normais, o que não significa que o problema ocorrerá logo na primeira operação. Na verdade, mesmo um fornecedor de menor competência consegue entregar as cargas, por diversas vezes, conforme o combinado. No entanto, dentro de 30 entregas, o cliente certamente terá algum problema... e esse problema pode custar mais que toda a economia feita até então.
A má notícia é que erros/imprevistos, como diferença de lacre, diferença de peso, classificação fiscal da mercadoria, CE Mercante, pagamento de tributos, falhas nos sistemas de armador/terminal, pneu furado, pane elétrica, etc, geram custos extras, como demurrage, detention, estadia de caminhão, armazenagem, mudança de quadra, multas alfandegárias, perda de navio, parada de fábrica, perda de vendas e perda de clientes... a boa notícia é que 90% deles podem ser evitados, se a mão de obra e os equipamentos/sistemas utilizados forem de qualidade.
Por isso a importância de se escolher bons parceiros. Um despachante que não perca prazos, uma transportadora transparente e com frota de qualidade, motoristas que passam informações precisas, armadores flexíveis e com rápidas respostas para solicitações, terminais com disponibilidade de janelas para retirada e entrega de cargas. Tudo isso tem um custo, muitas vezes esquecido na hora da contratação, porém lembrado quando os problemas acontecem.
No próximo artigo, faremos uma simulação dos custos anuais que envolvem a utilização de mão de obra qualificada em comparação com os custos extras gerados para um cliente com volume de 100 containers/ano, a fim de mensurar, de fato, quanto seria o ganho (ou perda) pela utilização de uma empresa mais bem preparada para realização do serviço de transporte / logística.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Filtro secador sistema de ar / válvula APU - Actros 2546_2646
terça-feira, 31 de maio de 2016
Iveco Tector 260E38 6x4 Concreto
Motor: FPT NEF6, 5880 cc, 6 cilindros, 280 hp à 2500 rpm e 96,9 mkgf entre 1250 e 1950 rpm
Caixa: Eaton FTS16108LL, com 8 marchas à frente e 2 Crawler
Diferenciais:
Meritor MT 46-145 + MD 23-145, nas relações 4,88 (entre-eixos de 4,82 m) e 5,29 (entre-eixos de 3,69 m)
Entre-eixos: 3,69 - 4,82 m
CMT: 42 t.
Caixa: Eaton FTS16108LL, com 8 marchas à frente e 2 Crawler
Diferenciais:
Meritor MT 46-145 + MD 23-145, nas relações 4,88 (entre-eixos de 4,82 m) e 5,29 (entre-eixos de 3,69 m)
Entre-eixos: 3,69 - 4,82 m
CMT: 42 t.
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Veículo vocacional para betoneira, lançado em ago/13. |
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3,80, 4,22, 4,78, etc. Com certeza você já se deparou com isso, mas o que são esses números? São as relações de diferencial, su...
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Motor: OM-449LA, 5 cilindros, 9973 cc, turbo e intercooler, 300 hp à 2100 rpm e 133 mkgf entre 1100 -1600 rpm Caixa: ZF 16S 130 com 8 march...
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Motor: TD102FS, 6 cilindros, intercooler, 340 hp à 2050 rpm e 143 mkgf à 1200 rpm Caixa: ZF 16S 130 (4+4+reduzidas) Diferencial: 2 opçõe...