A Ford do Brasil foi escolhida para a produção do projeto HL3, o caminhão mundial da marca, que teve seu projeto iniciado em 81 e seu gerente do programa Cargo era Terral Jonckheere.
Em 83 o projeto acelera e o custo foi de US$ 100 milhões. Na época a Ford detinha 11% de mercado e a meta era os 30%. Os primeiros modelos eram da série 11xx, 13xx e 15xx e a partir de julho de 85 foram para as concessionárias e até o fim daquele ano foram vendidas 1290 unidades, enquanto em 86 as vendas foram de 4610 unidades.
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| Foram 80 veículos de teste. |
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26/3/85, Ipiranga, São Paulo |
Pelo sucesso que o Cargo teve no Brasil, até me surpreendeu quando a Ford encerrou a operação de caminhões por aqui. E ainda te digo mais, se não fosse por aquela palhaçada de "One Ford", que se eu bem me lembro era da época do Alan Mullaly, e a operação de caminhões da Ford no Brasil tivesse mais autonomia para adaptar produtos às condições brasileiras, e que poderiam atender também a outros países da América Latina e até da África Ocidental, podia estar tão competitiva como na Turquia. E ironicamente, pela mesma época que encerrou a operação dos caminhões no Brasil, voltou a vender caminhões na Europa Ocidental importando da Turquia.
ResponderExcluirE vale lembrar que, desde a época do sapão até o pitbull, a Ford passou a usar uma versão modificada do chassi do Cargo, com longarinas retas, nas versões médias da Série F, tanto que a Tropical Cabines chegou a usar chassis de Cargo na produção do F-Maxx sem maiores intercorrências.